Bom essa semana eu vou revelar a técnica que eu escolhi para fazer a minha cirurgia. E sim vou continuar mantendo os termos técnicos e em posts futuros eu vou falar somente a minha experiência e vivencia pós cirurgia.
A cirurgia de redesignação sexual (CRS), também conhecida como cirurgia de confirmação de gênero, é um procedimento médico que ajuda pessoas transgênero a alinhar seus corpos com sua identidade de gênero. A técnica de inversão peniana é uma das opções disponíveis para mulheres trans que desejam passar por essa cirurgia.
Como Funciona:
Remoção do Pênis: Durante a cirurgia, o pênis é removido. A pele do escroto é utilizada para criar uma nova vagina, em um processo conhecido como inversão peniana.
Reconstrução Vaginal: A pele do escroto é cuidadosamente remodelada para formar os lábios vaginais e a abertura vaginal. Isso permite a criação de uma estrutura anatômica que se assemelha à genitália feminina.
Preservação dos Nervos: Quando possível, os nervos sensoriais são preservados para manter a sensibilidade na área genital, promovendo a função sexual e a satisfação.
Prós:
Alinhamento com a Identidade de Gênero: A CRS permite que mulheres trans alinhem sua anatomia genital com sua identidade de gênero, promovendo uma maior congruência entre corpo e mente.
Melhoria da Qualidade de Vida: Para muitas mulheres trans, a CRS traz uma melhoria significativa na qualidade de vida, reduzindo a disforia de gênero e promovendo uma sensação de integridade pessoal.
Potencial para Intimidade Sexual: Embora a função sexual possa ser afetada inicialmente, muitas mulheres trans relatam uma melhoria na intimidade sexual após a recuperação completa da cirurgia.
Contras:
Riscos Cirúrgicos: Como qualquer cirurgia, a CRS possui riscos, incluindo complicações como infecção, hemorragia, reações adversas à anestesia e formação de cicatrizes excessivas.
Tempo de Recuperação: O processo de recuperação após a CRS pode ser longo e exigente, com restrições de atividades físicas e possíveis desconfortos durante o período de cicatrização.
Custos Financeiros: A CRS pode ser financeiramente dispendiosa, especialmente se não estiver coberta pelo plano de saúde. Isso pode representar uma barreira de acesso para algumas pessoas trans.